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Municípios recebem R$ 1,6 bilhão para melhoria do atendimento no SUS

A população de 5.041 municípios brasileiros será beneficiada com a melhoria do atendimento nas unidades de saúde. A lista das cidades que vão receber os recursos adicionais pelo Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ) foi publicada nesta quinta-feira (20) pelo Ministério da Saúde. O incentivo faz parte do processo de modernização da gestão da saúde do Governo Federal, com adoção de novos padrões e indicadores de qualidade, estimulando tanto a autoavaliação das equipes como a oportunidade de aprimoramento do cuidado. Ao todo, serão repassados R$ 1,6 bilhão referentes à certificação de 29.598 equipes de atenção básica e 19.050 equipes de Saúde Bucal.

Das equipes de atenção básica avaliadas, cerca de 50% (14.288) atingiram resultado acima da média ou muito acima da média. Quanto à saúde bucal, 44% (8.492) das equipes tiveram avaliação acima da média. As equipes de Atenção Básica que recebem conceito muito acima da média recebem adicional de R$ 8,5 mil por mês; acima da média passa a ter um aditivo de R$ 5,1 mil. As demais avaliações ganham um complemento de R$ 1,7 mil. Para as equipes de saúde bucal os valores são, respectivamente, R$ 2,5 mil, R$ 1,5 mil e R$ 500.

O processo de certificação, que determinou o volume de recursos a serem transferidos aos municípios, é realizado pelo Ministério da Saúde com o apoio de 49 Instituições de Ensino e Pesquisa de todas as regiões do país. A avaliação é composta por três partes: uso de instrumentos autoavaliativos – o que corresponde 10% da avaliação; desempenho em resultados do monitoramento dos 24 indicadores de saúde firmados no momento da adesão do Programa – responsável por 20% da avaliação; e desempenho nos padrões de qualidade verificados in loco por avaliadores externos, que corresponde a 70% da nota de avaliação.

O objetivo do PMAQ é garantir um alto nível de atendimento por meio de um conjunto de estratégias de qualificação, acompanhamento e avaliação do trabalho das equipes de saúde. Este ano, o programa foi ampliado para todas as equipes de Atenção Básica, incluindo os Núcleos de Atenção à Saúde da Família (NASF) e avançando na atenção especializada contemplando os Centros de Especialidades Odontológicas (CEO), que antes não faziam parte do programa. Desde 2011, quando foi lançado, o PMAQ já repassou aos municípios mais de R$ 5,2 bilhões em recursos. Ao todo, o investimento em atenção básica aumentou em 106% nos últimos quatro anos. Só em 2014 serão aproximadamente R$ 20 bilhões.

(Matéria extraída do site http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia-saude/15725-municipios-recebem-r-1-6-bilhao-para-melhoria-do-atendimento-no-sus)

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Prefeitura de Foz do Iguaçu lançará REFIS 2014

O prefeito Reni Pereira enviou à câmara de vereadores, para aprovação em caráter de urgência o projeto de lei complementar para instituir o Refis/2014. O objetivo é oferecer aos contribuintes o Programa de Incentivo Fiscal para Pagamento de Dívida Ativa, para regularização dos créditos vencidos até 31 de dezembro de 2013. A quitação créditos tributários  e de natureza não tributária de pessoas físicas, até 22 de dezembro terão redução de 100% dos acréscimos de mora e multa, pago em parcela única.

O benefício será destinado apenas às pessoas físicas e para pagamento à vista. O atraso nos tributos municipais implica na inscrição do contribuinte na dívida ativa. Essa é uma obrigação legal realizada ao fim de cada ano. O projeto de lei prevendo os descontos foi protocolado nesta terça-feira (18) e a expectativa é que o Refis possa ser implantado imediatamente após a aprovação dos vereadores.

O prazo de adesão ao Programa de Incentivo Fiscal será relativamente curto. O contribuinte poderá emitir o boleto com os descontos pela internet  da sua própria casa ou procurar o atendimento ao público, na Secretaria Municipal da Fazenda, para solicitar a emissão desse documento e fazer o pagamento até a data limite  de 22 de dezembro. A pessoa que já optou pelo parcelamento da dívida, em Refis anteriores, e desejar pagar o saldo a vista, também terá o desconto integral.

Podem ser incluídos no Refis/2014 as dívidas de  IPTU – Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (Taxas e Contribuições lançadas juntamente com o imposto), ISSQN – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (tributados pelo movimento econômico), ISSQN – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (autônomos– alíquota fixa), ISSQN – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS sobre construção).Também estão incluídas taxas Decorrentes de Serviços Públicos.

Legenda- Executivo enviou para aprovação da Câmara de Vereadores projeto de lei para o Refis/2014

 

(Matéria extraída do site http://www.pmfi.pr.gov.br/noticia/?idNoticia=35766)

A operacionalização do REFIS 2014 dentro das regras estabelecidas pela Prefeitura de Foz do Iguaçu só é possível pela flexibilidade e agilidades da Solução GIIGNet Tributária, veja os demais benefícios, clique aqui

 

Governo do PR prevê investir menos em 2015

Apesar de um aumento de R$ 5,4 bilhões previsto para o orçamento do Paraná para 2015, o governo prevê um investimento para o ano que vem menor do que em 2014. A Lei Orçamentária Anual (LOA), em discussão na Assembleia Legislativa, fixa em R$ 2 bilhões o volume de recursos próprios do tesouro estadual para investimentos em 2015. No orçamento em vigor, o valor estimado foi de R$ 2,7 bilhões. Até o final de setembro, o governo havia superado a previsão e destinado R$ 2,9 bilhões a investimentos, que envolvem obras e compra de equipamentos permanentes. Os números não incluem os investimentos de empresas públicas ou de economia mista, como Copel e Sanepar.

O governo prevê uma receita bruta de R$ 49,2 bilhões para o orçamento de 2015 – 12,5% superior ao desse ano. A receita líquida, descontados os R$ 4,7 bilhões do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), é de R$ 44,4 bilhões.

Saúde e educação, que têm porcentuais mínimos obrigatórios a ser investidos – 12% e 30% da arrecadação de impostos, respectivamente – receberão R$ 4,4 bilhões e R$ 7,9 bilhões, incluindo os repasses à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Nas duas áreas o governo afirma que investirá acima do exigido: R$ 24 milhões extras para a educação e R$ 12 milhões para a saúde.

Outra área sensível, a segurança pública, receberá pouco menos do que o valor destinado este ano: R$ 2,6 bilhões. Já a Defensoria Pública, que em 2014 teve orçamento de R$ 47 milhões, terá um incremento em 2015, chegando a R$ 140 milhões.

Pessoal

A despesa com funcionalismo foi fixada em R$ 15,3 bilhões, o que deixa o estado novamente próximo ao limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), com 46,41% da receita comprometidos.

A LRF define em 49% o limite máximo de gastos do Executivo com pessoal, mas fixa em R$ 46,55% o limite prudencial, quando a lei já impõe restrições a novos gastos.

Legislativo

Por força de valores vinculados por lei, o Legislativo paranaense, que inclui a Assembleia e seu órgão auxiliar, o Tribunal de Contas (TC), receberá no ano que vem pouco mais de R$ 1 bilhão, referentes a 5% da receita líquida do estado, após descontos legais. Do total, 3,1% ficam com a Assembleia (R$ 636 milhões) e 1,9% com o TC (R$ 402 milhões).

O Judiciário, com 9,5% fixados no orçamento, terá direito a R$ 2,3 bilhões e o Ministério Público, R$ 857 milhões ou 4,1% da arrecadação.

Leia na íntegra clique aqui

(Matéria extraída do site http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/)

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Mudança no FPM dará mais R$ 294 milhões a municípios

Cálculo da Confederação Na­­cional de Municípios (CNM) mostra que as cidades do Pa­­ra­­ná passarão a receber R$ 294.341.220 em 2016 com a aprovação da proposta de Emen­­da Constitucional (PEC) que aumenta em 1% os repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A votação na Câmara do Deputados ocorreu na terça-feira, mas a proposta ainda precisa ser apro­­vada em segunda discussão pelo plenário.

O adicional será dividido em duas etapas, de 0,5% em 2015 e 0,5% em 2016, e será repassado todos os anos sempre no mês de julho. Conforme projeção da CNM, os municípios do Paraná receberão, jun­­­­tos, R$ 135.641.115 depois da primeira etapa. Com o adicional, o FPM passará de 23,5% para 24,5% da soma do Imposto de Renda e do Imposto Sobre Produtos Industrializados.

Os prefeitos reivindicam o aumento no repasse da União para compensar a queda do valor do fundo nos últimos anos, provocada pela desaceleração da economia e pela desoneração da carga tributária por meio da diminuição do IPI. A previsão de gastos do governo federal com o FPM para 2015 era de R$ 72,8 bilhões. Com a emenda, o valor deve ser R$ 1,5 bilhão maior.

Dependência

Os repasses às prefeituras são distribuídos com base na população do município e na renda per capita do estado. Conforme estimativas, cerca de 86% dos municípios brasileiros dependem dos recursos do FPM. Conforme o presidente da Associação dos Municípios do Paraná (AMP) , Luiz Sorvos, 70% das cidades do estado são altamente dependentes da verba. Segundo Sorvos, porém, ape­­nas o acréscimo no FPM não será suficiente para desafogar as contas. “Queremos uma mudança no pacto federativo para alterar a distribuição de receitas do país”, afirma.

Veja como ficará a participação dos Município do Paraná clique aqui

(Matéria extraída do site da Gazeta do Povo)

Metodologias ágil e tradicional podem conviver

Serpro considera que as duas metodologias podem ser utilizadas, de acordo com a situação

 

Metodologias ágil e tradicional podem conviver

Imagem ilustra as duas maneiras de trabalho que vão conviver no Serpro

Sempre que surge uma nova metodologia de trabalho, a tendência da maioria das pessoas é acreditar que as soluções antigas serão deixadas de lado. Mas será que isso é verdade? De acordo com José Leocádio, coordenador estratégico de Tecnologia do Serpro, não será, necessariamente, o que ocorrerá com a empresa.

Leocádio diz que a metodologia de entrega de projetos tradicional, adotada até aqui, vai continuar a ser usada em projetos curtos e de cenários bem definidos. Nesses casos, os benefícios da nova metodologia se tornam menos evidentes, já que o Ágil é mais adequado a cenários de incerteza ou relacionados ao uso de novas tecnologias no projeto. “As mudanças são encaradas de forma natural pela equipe, que convive melhor com os riscos e adapta-se mais facilmente às correções naturais de rumo”, explica.

A incorporação da metodologia ágil traz algumas diferenças em relação ao método tradicional. “Para o Serpro, a maior diferenciação se vê em elementos culturais e dentre estes, especificamente, no item organização do trabalho”, afirma Leocádio. O que prevalece agora é a forte estrutura de comando e controle central. Segundo Leocádio, com o ágil, a estrutura se torna flexível e adaptável a mudanças. As equipes se tornam auto-organizadas e o foco passa para o grupo, não mais ficando sobre o indivíduo.

Ainda de acordo com o coordenador estratégico de Tecnologia do Serpro, a adoção do ágil é um direcionamento estratégico para projetos de entrega de soluções, porque se acredita que tende a facilitar a comunicação, aumentar a colaboração e diminuir desperdícios com burocracias desnecessárias. “Tudo isso contribui para soluções entregues com maior qualidade, gerando, portanto, um maior nível de satisfação em nossos clientes e entusiasmo das equipes de projeto”, finaliza.

(Matéria extraída do site da Serpro)

Novas regras da contabilidade pública debatidas em fórum

As novas normas da contabilidade pública, ajustadas aos princípios internacionais, processo que ocorre também no setor privado, já eram para estar vigorando em todas as instâncias; 2015 é o prazo final para a inclusão de todos os entes públicos. Enquanto isso, a ordem é conferir se o pessoal que atua no setor está afinado com os conceitos e práticas. Teve essa finalidade o I Fórum Paranaense de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, realizado dias 23 e 24 de outubro, no auditório do CRCPR. Gratuita, a inscrição dos cerca de 400 participantes, condicionada à entrega de dois brinquedos novos, rendeu boas doações a instituições atendidas pelas ações sociais do conselho.
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Na abertura do evento, o vice-presidente do CRCPR, Marcos Sebastião Rigoni de Mello, destacou os esforços do Conselho para promover atualização dos profissionais da contabilidade. O programa de educação continuada do CRCPR – o +Saber Contábil – realiza uma variedade grande de cursos, seminários, ciclos de estudo, palestras, presenciais e à distância, alcançando milhares de profissionais e pessoas que trabalham em organizações contábeis, empresas e entidades, em todo o estado.
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Segundo ele, essa iniciativa, que hoje demanda soma razoável de investimentos, é interpretada como fiscalização indireta, na linha de uma filosofia de, antes de punir, orientar, esclarecer, informar. A missão do CRCPR – disse – é fazer da contabilidade um instrumento de transformação da realidade econômica e social – o que só é possível com qualificação profissional e obediência à ciência, aos princípios e normas contábeis.Não são poucas as mudanças ditadas pelas Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público – afirma o coordenador da Comissão do Contador Público do CRCPR, Márcio Assumpção. No conjunto, elas chamam o contador para um papel central na gestão pública, pondo em suas mãos a responsabilidade de apresentar, por meio do seu trabalho, objetividade e transparência em relação aos recursos financeiros e patrimoniais canalizados para o setor. O lema central do fórum, a propósito, foi “A contabilidade a serviço da transparência”.
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O coordenador da Comissão do Contador Público do CRCPR, Márcio Assumpção, saúda os participantes do fórum. Na mesa, tenente coronel do Exército João Silveira de Andrade; Marcos Rigoni de Mello, vice-presidente de Administração do CRCPR; Durval Amaral, vice-presidente do TCE-PR; Nilva Amália Paseto, da Academia de Ciências Contábeis do PR e o presidente da Junta Comercial do Paraná, Ardisson Naim Akel.
As contas do ExércitoEm sua palestra, o tenente coronel João Silveira de Andrade e o capitão Wilson Renato da Rosa, da 5ª Inspetoria de Contabilidade e Finanças do Exército, ambos contadores, revelaram os “segredos” das contas do Exército descrevendo como é feita a sua contabilidade e como funciona o seu sistema gerencial de custos – o Siscustos.
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O Exército utiliza o método “A B C” que permite a apuração e o controle dos custos das organizações em função das atividades executadas. É um sistema corporativo, de desenvolvimento contínuo e evolutivo, que, com a ajuda da tecnologia, gerencia todos os custos das organizações militares. O Siscustos permite ao Exército aperfeiçoar seu planejamento estratégico-orçamentário, realizar uma gestão eficiente, eficaz e efetiva dos recursos que lhe são disponibilizados, na área fim (operacional) e nas áreas de apoio (saúde, educação, infraestrutura), melhorar a qualidade do gasto público e dar transparência da gestão dos recursos à sociedade brasileira. Esse sistema está integrado a outros sistemas corporativos da instituição e ao grande sistema das contas do governo federal, que disponibiliza informações a toda a sociedade.A contabilidade como instrumento de transparênciaMestre em Ciências Contábeis e controladoria, especialista em contabilidade pública, controle interno governamental, comunicação e doutorando em administração, Valmir Alberto Thomé teceu um panorama sobre “A posição da contabilidade como instrumento de transparência e estímulo à participação popular na gestão pública”.

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A participação popular enquanto princípio constitucional ocorre quando o cidadão atua no interesse da coletividade, sem interesse individual imediato, visando superar alguma situação pelas vias administrativas ou judiciais. Perante a administração pública, o indivíduo tem o direito de opinar sobre as prioridades, participar, decidir, compartilhar, validar e proteger a aplicação dos recursos públicos na geração de benefícios à sociedade.O acompanhamento da gestão e a fiscalização dos gastos no setor público, quando realizados pela própria sociedade, recebe a denominação de controle social. O acesso à informação pública, em conformidade com a Carta Magna, constitui-se em princípio básico do controle social. No entanto, para que o cidadão possa exercer o direito faz-se necessário que os órgãos integrantes da estrutura do poder público disponibilizem dados e informações. O fornecimento de informações pelo setor público à sociedade é conhecido como princípio da transparência. A contabilidade usa os dados administrados pelo Sistema Integrado de Informações do Governo Federal (SIAFI), que contempla a execução orçamentária, financeira e contábil dos órgãos e entidades cujas dotações são consignadas no orçamento fiscal e da seguridade social.A contabilidade aplicada ao setor público

Contando com sua vasta experiência no Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA), do qual é presidente, Inaldo da Paixão Santos Araújo passou uma visão histórica sobre o papel dos tribunais de contas. Segundo ele, a grande preocupação do contribuinte é o destino final do seu imposto. Para onde vai, quem o controla, quem decide, o quê é financiado com o dinheiro do seu rosto. É um direito seu. Mas como participar, como pedir contas e como confiar na contabilidade sem controle externo?

A contabilidade é um instrumento de controle. Requer transparência, comparabilidade, credibilidade, informações com mais qualidade, apuração de custos, e hoje padrão internacional. “É preciso auditar melhor e divulgar”, disse. Nesse contexto, destaca-se a importância da implantação dos novos padrões de contabilidade aplicada ao setor público com o objetivo de uniformizar conceitos, reconhecer todos os ativos e passivos, contribuir para a transparência, proporcionar a qualidade das informações, permitir a comparabilidade, aprimorar controles e possibilitar a correta apuração dos custos dos serviços públicos e a elaboração de demonstrações contábeis com enfoque patrimonial. Outros desafios citados são o incentivo ao controle social com a implantação de uma rede de controle independente, capacitação profissional, investimentos em tecnologia e combate à corrupção.

Inaldo é contador Benemérito do Estado da Bahia. Antes de ocupar a presidência do Tribunal de Contas do Estado, foi auditor concursado por mais de 25 anos.

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Professor universitário, é autor de 11 livros de auditoria e contabilidade e de dezenas de artigos; fez parte do grupo de trabalho do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) que elaborou as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público e do grupo que elabora as Normas Brasileiras de Auditoria Contábil aplicadas ao Setor Público e coordenou a elaboração as Normas de Auditoria Governamental (NAGs).Avaliação e mensuração do patrimônio públicoFoi esse o tema da palestra, dia 23, às 15h30, da contadora Michele Patrícia Roncalio, gerente de Estudos e Normatização Contábil da Diretoria de Contabilidade da Secretaria da Fazenda de Santa Catarina, conselheira do CRC-SC na gestão 2010-2013, Vice-Presidente de Adm/Finanças (junho/2013), professora e autora de artigos e trabalhos tendo como principal ênfase a contabilidade e o controle no setor público.

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Depois de revisar os conceitos e princípios básicos da contabilidade, porque são eles que apontam os caminhos, dão as diretrizes, a forma e os procedimentos, enfatizou a contabilidade patrimonial, demonstrando como os registros, as mensurações e evidenciações contábeis são feitos no estado de Santa Catarina.À luz da legislação, os serviços contábeis devem ser organizados de forma a permitirem o acompanhamento da execução orçamentária, o conhecimento da composição patrimonial, a determinação dos custos dos serviços industriais, o levantamento dos balanços gerais, a análise e interpretação dos resultados econômicos e financeiros.Alguns dos ensinamentos comentados: Todos os bens de vida útil limitada ficam sujeitos a depreciação, amortização ou exaustão. Na impossibilidade de se estabelecer o valor de mercado, o valor do ativo pode ser definido com base em parâmetros de referência que considerem características, circunstâncias e localizações assemelhadas. Os bens de uso comum que absorveram ou absorvem recursos públicos, ou aqueles eventualmente recebidos em doação, devem ser incluídos no ativo não circulante da entidade responsável pela sua administração ou controle, estejam, ou não, afetos a sua atividade operacional.

Dificuldades, entre outras, são ter à disposição uma nomenclatura, identificar ativos de infraestrutura, fixar a vida útil de bens e definir investimentos e gastos que integram o custo dos ativos.

Responsabilidades dos contadores

No segundo dia do fórum, 24, Sérgio Cavalieri Filho, procurador-geral do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), explanou sobre as “Responsabilidades civil e criminal dos contadores”.

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Desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, do qual foi presidente no biênio 2005/2006, Cavalieri foi diretor-geral da Escola da Magistratura do RJ, da qual é professor emérito, e Presidente do extinto Tribunal da Alçada Cível. É professor de Responsabilidade Civil e Direito do Consumidor e procurador do Tribunal de Contas do Rio. Autor de artigos e dos livros Programa de Responsabilidade Civil, Programa de Direito do Consumidor, Comentários ao Novo Código Civil, volume XIII, na parte relativa à responsabilidade civil e a preferência e privilégios creditórios, Programa de Sociologia Jurídica.Disse que a responsabilidade civil evoluiu de um sistema singelo para um sistema complexo, da culpa ao risco, e se deteve nas legislações atuais que preveem as responsabilidades dos profissionais da contabilidade, citando trechos da Constituição de 1988, do Código de Defesa do Consumidor e do Código Civil.“As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros”, diz a Constituição. “O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos” (CDC).

As responsabilidades mais incisivas aos contabilistas estão descritas no Código Civil. Em vários artigos se lê: “Aquele que, por ato ilícito (arts.186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo; “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”; “Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes”. Art.927, parágrafo único – “Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem” e no Art.931 – “Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os empresários individuais e as empresas respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação”.

Citando inúmeros exemplos de profissionais que incorreram em irresponsabilidades, resaltou a importância da ética como base do trabalho profissional.

Desafios do controle interno

A partir das 10h30, Luiz Gustavo Gomes Andreoli ministrou a palestra “Desafios e contribuições do controle interno no processo de implantação da nova contabilidade pública”. Andreoli é secretário de Controle Externo do Tribunal de Contas da União no Paraná (TCU/PR. Formado em Ciências Aeronáuticas e Direito, já trabalhou nos tribunais de contas do Rio Grande do Sul e Rondônia.

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Citou que todos os dias temos notícias sobre “desvios de verbas públicas, fraudes, conluios, sobrepreço, superfaturamento, obras paralisadas, atos secretos, acerto político, dentre outras inumeráveis situações as quais demonstram que a administração pública brasileira sofre com deficiências e vulnerabilidades nos sistemas de governança e na gestão de riscos e controles internos”.A função dos tribunais de contas é justamente de ordem fiscalizadora, consultiva, informativa, judicante, sancionadora, corretiva, normativa e de ouvidoria para evitar erros, desperdícios, abusos, práticas antieconômicas e fraudes.A importância da nova contabilidade, nesse contexto, é que ela não se restringe ao orçamento, pois evidencia todo o patrimônio das entidades do setor público, o ativo e o passivo, o a receber e o a pagar. “Só controlar gastos e receitas não basta. A boa contabilidade tem de aplicar o regime de competência, tem de ser abrangente. Precisamos melhorar a gestão da informação, devemos mostrar a composição do patrimônio público, disse ele. O contador público tem de estar presente e se valer do controle interno para dar boas informações. E, na nova contabilidade, boa informação é a ao mesmo tempo relevante e confiável, prudente e completa. Ou seja: transparência sempre, para a sociedade exercer o seu controle”, concluiu.

A situação dos municípios paranaenses

A palestra do diretor de Contas Municipais do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), Akichide Walter Ogasawara, sobre “A repercussão da Nova Contabilidade Pública no âmbito dos municípios paranaenses”, além de revisão de conceitos já tratados, mostrou o ritmo do Paraná na adoção das novas regras e procedimentos contábeis sob uma mesma base conceitual permitindo comparabilidade com outros países e entidades do setor público nacionais e internacionais.

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O Paraná é dos estados que mais avançou nesse campo. O plano de contas adotado atende à estrutura e especificações conceituais do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público, editado e mantido pela Secretaria do Tesouro Nacional.Mesa-redonda
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Para encerrar, os participantes do fórum tiveram mais uma oportunidade de esclarecer dúvidas e complexidades que não puderam ser clareadas durante as palestras na mesa-redonda, com participação de Maurílio Guerreiro Campos, contador geral do Estado do Paraná; Antonio de Oliveira, contador da Prefeitura de Curitiba, Décio Vicente Galdino Cardin, contador membro da Comissão do Contador Público do CRCPR, autor do Manual do Gestor Público, e Edemilson José Pego, diretor no TCE-PR e coordenador da implantação do sistema de captação de dados da contabilidade do Estado do Paraná. A vice-presidente de Desenvolvimento Profissional do CRCPR, Elizangela de Paula Kuhn, atuou como moderadora.
(Matéria extraída do site http://crc-pr.jusbrasil.com.br/noticias/148747933/novas-regras-da-contabilidade-publica-debatidas-em-forum)

Audiência da Lei Orçamentária Anual

LOAA Prefeitura de Araucária realizará na próxima quinta-feira (23), a audiência pública para apresentação do projeto da Lei Orçamentária Anual 2015 (LOA), no anfiteatro da Prefeitura, às 19h. O evento é aberto à comunidade

 

 

 

 

 

 

(Matéria extraída do site http://www.araucaria.pr.gov.br/pma/noticias/)

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Segep concorre ao prêmio de Boas Práticas da CGU

A Segep foi selecionada para a fase de avaliação do II Concurso de Boas Práticas, organizado pela CGU.

Segep concorre ao prêmio de Boas Práticas da CGU

A Secretaria de Gestão Pública do Ministério do Planejamento (Segep/MP) foi selecionada para fase de avaliação do II Concurso de Boas Práticas, organizado pela Controladoria-Geral da União (CGU). O concurso busca estimular e premiar as iniciativas que contribuam para o fortalecimento e melhoria da gestão pública.

Na categoria mais concorrida “Fortalecimento dos controles internos administrativos”, a Segep disputa, entre outros 43, com o trabalho: “Novo modelo de gestão da folha de pagamento – implantação da etapa verificação da conformidade da folha por intermédio de ações preventivas”.

Para a diretora do Departamento de Gestão de Pessoal Civil e Carreiras Transversais (Degep), Cristina Calvet, é importante divulgar ações da SEGEP que buscam promover a melhoria do controle interno no tocante às despesas com pessoal, proporcionando maior segurança para as unidades de gestão de pessoas, e, consequentemente, redução de custos para a Administração Pública Federal.

Foram inscritos no concurso 87 trabalhos em 4 categorias: “Fortalecimento dos controles internos administrativos”, “Aprimoramento das atividades de ouvidoria”, “Promoção da transparência ativa e/ou passiva”, “Promoção da transparência ativa e/ou passiva”.

A CGU premiará as três melhores práticas em cada categoria.  Os critérios de avaliação englobam inovação, criatividade, simplicidade, utilidade, aplicabilidade e custo-benefício, entre outros.

A entrega da premiação ocorrerá em cerimônia comemorativa ao Dia Internacional Contra a Corrupção, no dia 09 de dezembro deste ano.

(Notícia retirada do site http://www.gespublica.gov.br/folder_noticia/noticia.2014-09-26.1928850402) maiores informações clique aqui